MG: governador diz que esposa “é vítima” após operação da PF

Carolina Oliveira é investigada por supostamente manter uma empresa de fachada, que seria usada para lavagem de dinheiro

30 mai 2015 - 18h54
(atualizado em 31/5/2015 às 10h41)
Carolina Oliveira Pimentel é investigada pela Polícia Federal
Carolina Oliveira Pimentel é investigada pela Polícia Federal
Foto: Carlos Alberto/ Imprensa MG

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, negou o envolvimento da esposa, Carolina Oliveira, em esquema de lavagem de dinheiro, em uma entrevista coletiva na tarde deste sábado (30). Na sexta-feira (29), a Polícia Federal (PF) realizou uma operação de busca e apreensão na residência onde ela morou em Brasília. As informações são da Globo News.

A operação esteve, entre os endereços visitados, em um apartamento usado até o ano passado pela mulher do governador. As investigações visam a desarticular um esquema de lavagem de dinheiro. A PF aponta que Carolina mantinha uma empresa fantasma que seria usada pelo esquema do empresário Benedito Rodrigues de Oliveira, que já trabalhou em campanhas do PT.

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“Esta é uma definição inverídica, absolutamente inverídica. Portanto a Carolina está sendo vítima de um erro, um equívoco”, afirmou Pimentel.

O advogado de Carolina, Pierpaolo Bottini, afirmou que a empresa dela prestava assessoria de comunicação e já estaria fechada quando as investigações da PF começaram. “O Ministério Público e a Polícia Federal identificaram de maneira equivocada que, no determinado endereço, funcionaria uma empresa de fachada. A empresa de Carolina de Oliveira não é de fachada, ela prestava serviço de assessoria de comunicação e ocupou aquele imóvel até julho de 2014”, afirmou, antes de mostrar um documento de encerramento contratual.

“A empresa deixou de existir em novembro do ano passado e foi definitivamente extinta no começo desse ano. Quando a PF começou as investigações, já não existia a empresa e nem aquele imóvel”, completou.

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A PF cumpre, desde a manhã desta sexta-feira, 90 mandados de busca e apreensão em Minas Gerais, no Rio Grande do Sul, em Goiás e no Distrito Federal. Cerca de 30 endereços de pessoas físicas, incluindo o apartamento de Carolina Oliveira, e 60 de pessoas jurídicas são alvo da operação. De acordo com o delegado responsável pela operação, Dennis Kali, o governador de Minas Gerais não é alvo das investigações.

Além das buscas e apreensões, a Polícia Federal prendeu quatro pessoas. Entre elas, Benedito de Oliveira Neto, conhecido como Bené, dono da Gráfica Brasil. No ano passado, Bené atuou na campanha do então candidato e atual governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel. Também foi preso o ex-assessor do Ministério das Cidades Marcier Trombiere.

Fonte: Terra
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