Valéria Bolsonaro foi nomeada secretária de Políticas para a Mulher do governo de São Paulo, e sua filha Ana Beatriz recebeu o cargo de secretária especial parlamentar na Assembleia Legislativa de São Paulo.
A filha de Valéria Bolsonaro --parente do ex-presidente Jair Bolsonaro-- foi nomeada para o cargo de secretária especial parlamentar na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Ana Beatriz Ramos Bolsonaro, de 21 anos, receberá um salário de R$ 14.956. Na última semana, a mãe da jovem foi nomeada por Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) como secretária de Políticas para a Mulher. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
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Valéria Bolsonaro ocupava o cargo de deputada estadual e se licenciou na semana passada para assumir a posição no Governo de São Paulo. Ela substitui Sonaira Fernandes (Republicanos), que concorrerá ao cargo de vereadora na capital.
Em nota, a Alesp declarou que a nomeação foi realizada atendendo ao pedido do deputado André Bueno (PL), que assumiu a vaga deixada por Valéria.
Ana Beatriz é irmã de Ana Luiza Ramos Bolsonaro, que ocupou um cargo no gabinete do deputado federal bolsonarista Mario Frias (PL-SP) até julho do ano passado. De acordo com a reportagem, parlamentares ligados a Eduardo Bolsonaro (PL-SP) estabeleceram uma rede de nomeações de parentes em seus gabinetes. Fazem parte desse arranjo Valéria Bolsonaro, Sonaira Fernandes, o deputado estadual Gil Diniz (PL-SP) e o vereador de São Bernardo do Campo Paulo Chuchu (PL-SP).
Na última semana, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), nomeou a deputada estadual Valéria Bolsonaro (PL-SP) para liderar a Secretaria de Políticas para a Mulher. A decisão foi oficializada no Diário Oficial do Estado. A escolha de Tarcísio pela deputada bolsonarista é interpretada como uma forma de manter proximidade com seu padrinho político, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e também de demonstrar alinhamento com a direita e o PL.
Valéria é casada com Luis Oscar Bolsonaro, primo de segundo grau do ex-presidente. Em 2022, após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições, ela se pronunciou sobre um documento do PL que solicitava a anulação de votos e alegava que Bolsonaro havia conquistado 51% dos votos no segundo turno. Na ocasião, a deputada declarou não ter "receio de novas eleições", mas sim de "falta de transparência e lisura".