'Fiquei feliz', diz Dilma sobre libertação de brasileira na Rússia

19 nov 2013 - 13h55
(atualizado às 14h00)
<p>Bióloga brasileira Ana Paula Maciel sorri ao deixar a prisão em São Petersburgo, na Rússia</p>
Bióloga brasileira Ana Paula Maciel sorri ao deixar a prisão em São Petersburgo, na Rússia
Foto: AP

A presidente Dilma Rousseff comemorou a libertação da bióloga brasileira Ana Paulo Maciel nesta terça-feira. A gaúcha e outros seis ativistas, dentre os 30 presos em setembro ao protestar contra exploração de petróleo no Ártico, tiveram o pedido de fiança aceito. Todos, porém, continuam sob as acusações de vandalismo e pirataria.

"Fiquei feliz com a notícia de que a bióloga brasileira Ana Paula Maciel possa, mediante fiança, responder em liberdade ao seu processo na Justiça da Rússia", escreveu a presidente em sua conta no Twitter. "O Ministério das Relações Exteriores do Brasil está acompanhando com atenção o caso de Ana Paula", completou. 

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A Justiça russa ainda não divulgou quais as restrições para a liberdade provisória de Ana Paula. Nos próximos dias, deverá ser divulgado se ela poderá deixar o país ou receber visitas.

Após a decisão favorável, o Greenpeace tenta obter sucesso junto aos demais acusados. “O pedido de fiança ter sido aceito para alguns de nossos amigos foi uma ótima notícia. Mas só vamos celebrar quando todos estiverem livres para voltar para casa e quando suas acusações forem retiradas”, disse Mads Christensen, do Greenpeace Internacional. Até o final da semana, a Justiça deve decidir sobre o destino de todo o grupo de 28 ativistas e dois jornalistas.

Acusações

Os 30 membros da tripulação do Arctic Sunrise foram detidos após um protesto no qual alguns tentaram escalar uma plataforma de petróleo. Eles foram encarcerados em Murmansk e depois transferidos para São Petersburgo (noroeste).

Os ativistas foram acusados de pirataria, e depois de vandalismo, sem que esteja claro se a primeira acusação tenha sido retirada. Se forem condenados por pirataria, os ativistas podem cumprir uma pena de até 15 anos de prisão, enquanto a pena por vandalismo pode chegar a sete.

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A ação do Greenpeace tinha como objetivo denunciar os riscos da exploração de petróleo no Ártico, uma região com ecossistemas particularmente frágeis. A apreensão do navio do Greenpeace e a detenção dos ambientalistas desencadeou protestos em todo o mundo.

Fonte: Terra
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