Centenas de manifestantes já se concentram neste sábado, 3, no Monumento Zumbi dos Palmares, na Avenida Presidente Vargas, região central do Rio de Janeiro, para um novo ato contra o presidente Jair Bolsonaro. A grande maioria dos manifestantes usa máscaras, mas existem pontos de aglomeração.
O movimento tem apoio de partidos de oposição ao governo, como PT, PDT, PCdoB, PSOL e PCB. Centrais sindicais também estão presentes, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT). Os participantes exibem ainda cartazes e faixa em referência a diversos movimentos, como negro, feminista e LGBT.
A concentração começou por volta das 10h. Manifestantes carregam bandeiras com "fora, Bolsonaro", "Bolsonaro genocida" e de demandas diversas, como vacina, cultura e educação. Um grande boneco inflável do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi montado na manifestação, com uma faixa "Lula livre" e uma máscara de proteção no rosto.
A expectativa dos organizadores é começar uma caminhada pela Presidente Vargas por volta das 11h, em direção à igreja da Candelária, onde o ato será encerrado com discursos. Guardas municipais e policiais militares acompanham o protesto e orientam o trânsito na região. Nenhuma ocorrência foi registrada até o momento.
Ato em São paulo
A concentração de pessoas na Avenida Paulista, em São Paulo, pedindo a saída do presidente Jair Bolsonaro aumentou, com o maior número das pessoas em frente ao Museu de Arte de São Paulo (MASP), segundo imagens da GloboNews. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) interditou seis quarteirões da Paulista. Os manifestantes devem seguir mais tarde em direção ao centro da cidade, até a Praça Roosevelt.
As cores verde e amarelo, que são normalmente utilizadas por defensores do presidente, aparecem em alguns pontos na manifestação. Em uma dessas eram vistos faixas os dizeres: "Fora Bolsonaro, essa bandeira é nossa".
Pôde-se ver ainda bandeiras dos movimentos sindicais, sem terra, dos professores (Apeoesp) e de movimentos sociais. Além dos pedidos de saída do Bolsonaro da Presidência, os manifestantes lamentam os mortos pela covid-19 e pedem por aumento do auxilio-emergencial para R$ 600 reais.
Com informações do Estadão Conteúdo.