Foragida há nove meses, bolsonarista investigada por atos de vandalismo se entrega no Paraguai

Wenia Morais Silva foi alvo de um mandado de prisão temporária em dezembro do ano passado

29 set 2023 - 21h17
(atualizado às 21h43)
Ônibus em chamas em rua da capital federal nos ataques de 12 de dezembro
Ônibus em chamas em rua da capital federal nos ataques de 12 de dezembro
Foto: Adriano Machado

A paraibana Wenia Morais Silva, que estava foragida desde o final de dezembro do ano passado, se entregou nesta sexta-feira, 29, à Polícia Federal no Paraguai. A informação é do jornal O Globo.

Wenia é investigada por ter participado dos atos de vandalismo que ocorreram em Brasília no dia 12 de dezembro de 2022. Na ocasião, ocorria a diplomação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e uma série de depredações foram realizadas por manifestantes bolsonaristas.

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Wenia foi alvo de um mandado de prisão assinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A paraibana era assessora de Renato Zaca, deputado estadual do Rio de Janeiro pelo PL.

Relembre o caso

A noite do dia 12 de dezembro de 2022 foi marcada por cenas de violência e depredação por parte de manifestantes bolsonaristas. O grupo incendiou veículos e tentou invadir a sede da Polícia Federal (PF) em Brasília, após a prisão de um líder indígena apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Militantes vestidos de verde e amarelo agiram em diversas localidades da capital federal, como em shoppings, postos de combustível e também próximo ao hotel onde o presidente e o vice-presidente diplomados, Lula e Geraldo Alckmin (PSB), estavam hospedados.

Pelo menos dois ônibus - um deles no Eixo Monumental, a principal via pública da capital federal - e vários carros foram incendiados.

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Fonte: Redação Terra
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