Fux é eleito presidente do STF: "Luta pela democracia"

A posse foi marcada para o dia 10 de setembro

25 jun 2020 - 16h18
(atualizado às 16h22)

O ministro Luiz Fux foi eleito nesta quinta-feira (25) o novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) pelos próximos dois anos. A posse de Fux, que vai suceder ao ministro Dias Toffoli no comando do STF, foi marcada para o dia 10 de setembro, às 16 horas.

Ministro Luiz Fux durante sessão do TSE
08/06/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
Ministro Luiz Fux durante sessão do TSE 08/06/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

"Na qualidade de presidente eleito do STF, quero fazer uma promessa que vem de dentro. Prometo aos meus colegas que vou lutar intensamente para manter o Supremo Tribunal Federal no mais alto patamar das instituições brasileiras. Vou sempre me empenhar pelos valores morais, pelos valores republicanos, me empenhar pela luta da democracia e respeitar a independência entre os poderes, dentro dos limites da Constituição e da lei. Que Deus me proteja", disse Fux, em uma rápida fala. "Eu gostaria de agradecer a Deus, que testemunhou durante toda a minha carreira na magistratura minha devoção de amor ao bem, à verdade e à justiça. E agradeço a Deus, porque supera todos os limites dos sonhos humanos de um juiz de carreira chegar à presidência do Supremo Tribunal Federal. Então meu primeiro agradecimento a Ele."

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A votação secreta foi feita a distância, por videoconferência, na sessão plenária desta quinta-feira.

O STF tradicionalmente segue o princípio da antiguidade, elegendo para a presidência o magistrado com mais tempo de atuação no tribunal e que ainda não tenha chefiado a Corte.

A eleição de Fux foi antecipada para esta quinta-feira. Procurado pela reportagem, o Supremo informou que isso ocorreu em "função da pandemia e para facilitar o processo de transição na Corte".

Currículo

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Formado na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e doutor em Direito Processual Civil pela mesma instituição, Fux ingressou na magistratura em 1983, atuando como juiz nas Comarcas de Niterói, Caxias e Petrópolis.

Foi ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de 2001 até 2011, quando foi indicado pela então presidente Dilma Rousseff a uma vaga no STF.

Em 2018, o ministro foi presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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