Gleisi: prisão de suspeitos de mandar matar Marielle é marco na luta contra violência política

Presidente do PT se manifestou no X, antigo Twitter, sobre o caso e responsabilizou a prisão ao "trabalho sério da Polícia Federal, em sintonia com o Ministério Público e o STF"

24 mar 2024 - 11h26
(atualizado em 26/3/2024 às 08h57)

BRASÍLIA - A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse que a prisão preventiva de três suspeitos de mandar matar, em 2018, a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes é um marco na luta contra a violência política e de gênero. Por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal deflagrou na manhã deste domingo, 24, a Operação Murder Inc, que também realizou 12 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro relacionados ao crime.

O delegado Rivaldo Barbosa , ex chefe da polícia civil do Rio de Janeiro, na sede da Policia Federal neste domingo, 24.
O delegado Rivaldo Barbosa , ex chefe da polícia civil do Rio de Janeiro, na sede da Policia Federal neste domingo, 24.
Foto: Pedro Kirilos/Estadão / Estadão

"Prisão dos suspeitos de serem mandantes do assassinato de Marielle é um marco na luta contra a violência política e de gênero. Que sejam denunciados e julgados todos os envolvidos no crime, que também vitimou o Anderson. Trabalho sério da Polícia Federal, em sintonia com o Ministério Público e o STF", escreveu Gleisi, no X (antigo Twitter).

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A prisão dos suspeitos ocorreu após o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, anunciar a homologação da delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, apontado como o responsável por executar os assassinatos, em março de 2018. O caso foi federalizado e passou a ser de responsabilidade do STF após Lessa citar o deputado Chiquinho Brazão, que tem foro privilegiado.

Segundo apurou o Estadão, foram presos o deputado Chiquinho Brazão (União-RJ), seu irmão Domingos, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, e o ex-chefe de Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa. Os três são suspeitos de serem os mandantes do crime. Quem autorizou a operação de prisão foi o ministro Alexandre de Moraes, do STF, que assumiu recentemente o caso Marielle.

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