A morte de Arthur Lula da Silva, de 7 anos, neto do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, mobilizou alguns governadores em prol da presença de Lula no enterro do garoto. Atualmente, Lula cumpre pena em Curitiba, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro.
"Espero que prevaleça o bom senso, a justiça e até o sentimento de solidariedade humana no sentido de que Lula seja autorizado a se despedir do neto", escreveu em seu Twitter o governador da Bahia Rui Costa (PT).
A fala foi endossada pelo governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB). "Espero que não cometam a indignidade, a inominável violência, de impedir que o presidente Lula compareça ao velório do seu neto", escreveu.
A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), lembrou da decisão da Justiça que impediu que Lula comparecesse ao velório de seu irmão, conhecido como Vavá, que morreu em janeiro deste ano. "Quero crer que não se repetirá a injustiça de negar ao avô velar seu neto. Seria uma crueldade", tuitou a governadora.
Na época da morte de Vavá, a juíza da Vara de execuções Penais de Curitiba Carolina Lebbos levou em consideração um ofício da Polícia Federal que alegava risco de fuga do ex-presidente e até mesmo que manifestações populares pudessem levar a desfechos violentos.
A defesa de Lula já entrou com pedido de liberação para que o ex-presidente participe do enterro do neto. A decisão ficará novamente a cargo da juíza Lebbos.