Governo avalia oferecer recompensa por ajuda para encontrar detentos do RN, diz emissora

Oficialmente, o Ministério da Justiça e Segurança Pública ainda não fez nenhum anúncio; buscas já duram seis dias

19 fev 2024 - 21h01
(atualizado às 23h19)
Resumo
Governo federal avalia oferecer recompensa por informações sobre a fuga de dois detentos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Relatórios mostram que a fuga ocorreu devido a falhas de segurança no local.
Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento
Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento
Foto: ecretaria de Estado de Segurança Pública do Acre

O governo federal, por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, avalia oferecer uma recompensa a quem der informações que ajudem a encontrar os dois detentos que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

A informação foi divulgada pela CNN Brasil. Segundo a emissora, a possibilidade está em discussão. Um canal específico seria criado para receber as deúncias. Até o momento, porém, a assessoria do ministério diz que a decisão sobre oferecer recompensa ainda não foi tomada.

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Os detentos Rogério Mendonça e Deibson Nascimento, vinculados ao Comando Vermelho, fugiram do presídio federal na última quarta-feira, 14. A busca, que já dura seis dias, reúne 500 policiais de todas as forças de segurança do Rio Grande do Norte e do Brasil.

Falha na segurança facilitou fuga

Das 192 câmeras de monitoramento presentes na Penitenciária Federal de Mossoró, onde ocorreu a fuga de dois detentos, 124 estavam inoperantes. A informação foi extraída de um relatório de maio de 2021 e divulgada pelo Fantástico, da TV Globo. Este e outros documentos reforçavam falhas na segurança do presídio.

O programa teve acesso à única imagem capturada pelo sistema de segurança do presídio da fuga de Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, também conhecido como "Tatu" ou "Deisinho". Os homens aparecem como dois pontos brancos no canto inferior da tela, que apresenta pouca nitidez.

Anterior ao relatório de 2021, em 2019, outro documento da Divisão de Inteligência da Penitenciária Federal em Mossoró relatou que, naquele ano, um integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) conseguiu fugir ao pátio, pegar a espingarda de um agente e fazer ameaças contra ele. Porém, a ação não foi registrada porque não tinham câmeras operantes na região.

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Já mais recentemente, em agosto de 2023, um outro relatório mostrou que uma portinhola do presídio não trancava mais após corrosão do material. O texto dizia: "É importante mencionar que, caso algum desses presos ousem retirar a luminária de suas celas, terão acesso livre à área de segurança máxima." A forma descrita foi exatamente como ocorreu a fuga dos detentos.

Fonte: Redação Terra
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