Com os votos em mãos, integrantes do governo e lideranças do PT vão tratar de maneira distintas as traições e ausências ocorridas no plenário da Câmara na Discussão da Medida Provisória 665, que integra o ajuste fiscal, segundo informações publicadas nesta sexta-feira pelo jornal O Estado de S.Paulo. Partidos que votaram integralmente contra a proposta, como o PDT, terão como represália o represamento das indicações dos cargos do segundo e terceiro escalão do governo.
Atualmente, o PDT tem o Ministério do Trabalho, comandado por Manoel Dias. Na legenda, todos os 19 integrantes votaram contra a MP que integra o pacote de ajuste fiscal. De acordo com o jornal, integrantes da cúpula do governo afirmaram que a lista de demandas por espaços de membros do partido “vai para o final da fila”.
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O PP é outro aliado que terá os cargos “congelados”, já que 18 dos 39 parlamentares da legenda disseram não à MP – o partido possui hoje o Ministério da Integração Nacional. Contudo, o PT não deve punir os representantes do próprio partido que foram contra a medida – PT deu 54 votos a favor, um contra e nove ausências.
Em 2003, o PT expulsou quatro parlamentares que se recusaram a apoiar a reforma da previdência do governo Lula.