Haddad é vaiado em evento de seguro e mediador pede salva de palmas para quem vaiou; veja vídeo

Ministro da Fazenda foi vaiado ao ser anunciado para discursar em evento do setor de seguros; Haddad rebateu afirmando que contribuiu mais como professor universitário do que 'muitas pessoas' que os críticos dele admiram

11 out 2024 - 15h16

BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi vaiado quando se levantou para discursar no 23º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros, cuja abertura foi realizada na noite desta quinta-feira, 10. Após as manifestações, o mediador do evento pediu uma salva de palmas para os críticos do ministro, afirmando que era uma honra ter Haddad no evento.

O momento em que Haddad é vaiado está sendo compartilhado por políticos que integram a oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Um deles foi o vereador de São Paulo Rubinho Nunes (União). Veja o vídeo publicado pelo parlamentar:

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O presidente da Fenacor, Armando Vergílio, interrompeu o discurso e pediu "uma salva de palmas" para os críticos. Segundo o presidente da entidade, que é uma das organizadoras do evento que está sendo realizado no Rio de Janeiro até este sábado, 12, o episódio representou "a democracia se manifestando".

"Eu queria, em primeiro lugar, pedir uma salva de palmas para aqueles que vaiaram o ministro. É a democracia se manifestando, isso é bonito. O mais bonito ainda é nós termos, em um evento do setor de seguros e dos corretores de seguros, o ministro de Estado da Fazenda", afirmou

Após a manifestação da plateia, Haddad rebateu os autores das vaias e disse que a contribuição dele como professor universitário "supera muitas pessoas" que eles admiram. Ao longo do discurso, o ministro da Fazenda detalhou a sua relação com o setor de seguros e destacou a contribuição dele para a criação da tabela Fipe.

"Não sei quantos políticos trabalharam para o setor de seguros, mas eu tenho certeza que a contribuição que dei como professor universitário supera muitas pessoas que vocês admiram e que talvez não tenham entregado absolutamente nada durante a sua vida pública", afirmou Haddad.

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