O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira, 6, que as joias apreendidas pela Receita Federal (um presente do governo Arábia Saudita para a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro), deveriam ser incorporadas ao patrimônio da União.
Como mostrou o Estadão, o governo Jair Bolsonaro (PL) tentou trazer ilegalmente para o País colar, anel, relógio e um par de brincos de diamantes avaliados em € 3 milhões, o equivalente a R$ 16,5 milhões. As joias foram oferecidas pelo regime saudita para o então presidente e a primeira-dama Michelle Bolsonaro, mas acabaram apreendidas no Aeroporto de Guarulhos. Estavam na mochila de um militar, assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que viajara ao Oriente Médio em outubro de 2021.
"Todo presente desse valor necessariamente tem de ser incorporado ao patrimônio público, e se um cidadão comum receber um presente e quiser trazer ao Brasil, ele tem de declarar", disse Haddad.
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