Com mais de 383 mil mortes desde o início da pandemia no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar a esquerda em discurso feito nesta sexta-feira, em Manaus, e disse que o País estaria muito pior se estivesse nas mãos de Fernando Haddad, candidato do PT derrotado no segundo turno das eleições de 2018. Ele voltou a falar contra as medidas de isolamento decretadas por prefeitos e governadores.
"O Brasil começou a sair das garras da nefasta esquerda brasileira. Esses, do atraso em qualquer lugar do mundo, começaram a ficar para trás. Imagine essa pandemia com Haddad presidente da República, estaríamos em um lockdown nacional. Graças a Deus isso não aconteceu", disse o presidente.
Bolsonaro esteve na capital do Amazonas para receber o título de cidadão amazonense e participou de encontro com lideranças evangélicas e da inauguração de um pavilhão no Centro de Convenções do Amazonas. Ao final desta cerimônia, foi cercado por apoiadores e mais uma vez provocou aglomeração.
Em meio à CPI da Covid contra ações e omissões do governo federal na pandemia, Bolsonaro voltou a bajular Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde e que foi transferido para a Secretaria-Geral do Exército. O general é considerado peça-chave nas investigações, assim como o atual ministro, Marcelo Queiroga.
"Conseguimos com a equipe que nós temos em Brasília colaborar e muito para que os danos fossem diminuídos. Em especial, pelo ministro da Saúde que tive até pouco tempo, o senhor Pazuello. Aqui presente o ministro Queiroga, que dá proseguimento ao seu trabalho", completou.