A votação para a eleição dos membros que irão compor a comissão especial que irá analisar o pedido de impeachment de Dilma Rousseff foi marcada por muito tumulto na tarde desta terça-feira e chegou a ser interrompida por alguns minutos. Durante bastante tempo, a Câmara dos Deputados foi local de muita discussão, com gritos de "não vai ter golpe" dos defensores da presidente e respostas de "vai ter impeachment" da oposição. Só mais tarde os deputados se encaminharam para as cabines para os votos.
A confusão ocorreu quando líderes dos partidos da base aliada tentaram convencer o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a suspender a votação. Os deputados Paulo Pimenta (PT-RS) e Paulo Pereira da Silva (SD-SP) chegaram a discutir e tiveram de ser contidos por outros parlamentares.
A comissão será formada por 65 membros. As vagas não indicadas na chapa vencedora serão preenchidas posteriormente com candidaturas de deputados pertencentes ao partido ao qual cabe a vaga.
A chapa 1 tem 59 nomes, indicados pelos líderes governistas. A chapa 2 tem 39 inscritos, sendo a maioria de deputados da oposição ao governo.
* Com informações da Agência Câmara
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