O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), determinou na quinta-feira a criação da comissão especial da Câmara que vai analisar o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. A criação da comissão, que será composta por 65 deputados, se deu após Cunha ler no plenário sua decisão de aceitar o inicio de processo de impeachment.
Cunha deu prazo até 14h de segunda-feira (7) para que os partidos indiquem seus representantes na comissão, que terá representantes de todas as legendas. A comissão será composta de acordo com a proporcionalidade das bancadas. Com isso, PT e PMDB – as duas maiores bancadas – terão oito deputados cada; PSDB, seis; PP, PSD, PR e PSB, quatro cada um; PTB, três.
Com dois representes na comissão, cada partido, estão DEM, PRB, SD, PSC, PDT e PROS. Com um representante na comissão, cada um estão PHS, PTN, PMN, PEN, PCdoB, PPS, PV, PSOL, PTC, PTdoB, REDE e PMB.
Além dos 65 deputados titulares, a comissão terá 65 deputados suplentes, na mesma proporção dos titulares por cada partido. A eleição dos membros da comissão será em chapa única pelo plenário da Câmara, em sessão marcada para as 18h de segunda-feira.
A eleição do presidente e do relator da comissão será na terça-feira pela manhã. Também poderá haver eleição de vice-presidentes para o colegiado. Caberá ao presidente eleito comandar os trabalhos da comissão e ao relator elaborar parecer sobre as denúncias para ser votado pela comissão e depois pelo plenário da Câmara.