Dilma: “não vamos permitir que a democracia seja manchada”

1 abr 2016 - 15h38
(atualizado às 15h48)
Foto: Lula Marques/ Agência PT

A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (1º) que a democracia no Brasil está “ameaçada” e que as regras do jogo não podem ser rompidas, porque, caso contrário, torna a relação entre as pessoas “problematizada”. Ela lembrou que, na ditadura, a relação é de imposição e que não há democracia “quando o direito de alguns é atropelado pelo arbítrio de outros”.

“Hoje, precisamos nos manter vigilantes e oferecer resistências às tendências antidemocráticas e às provocações. Nós não defendemos qualquer processo de perseguição de qualquer autoridade porque pensa assim ou assado. Nós não defendemos a violência. Eles (os opositores) defendem. Eles exercem a violência. Nós, não. Sem democracia, a estrada das lutas pela igualdade, contra o preconceito será muito mais difícil. Por isso, nós não vamos permitir que nossa democracia seja manchada”, disse Dilma, que enfrenta um processo de impeachment na Câmara dos Deputados.

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Ela discursou para uma plateia de representantes de movimentos sociais e sindicais ligados ao campo e integrantes de comunidades quilombolas e do movimento negro que gritaram “Não vai ter golpe, vai ter luta” e “Viva a democracia”. No evento, Dilma assinou 25 decretos de desapropriação de imóveis rurais para reforma agrária e regularização de territórios quilombolas, no total de 56,5 mil hectares.

Esta semana, Dilma recebeu o apoio de intelectuais e artistas e de movimentos sociais ligados à moradia. Na semana passada, juristas foram ao Palácio do Planalto em defesa de Dilma e contra o impeachment.

Foto: Lula Marques/ Agência PT
Agência Brasil
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