O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta segunda-feira prorrogar por mais 30 dias o inquérito que investiga as acusações feitas pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro de que o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir politicamente no comando da Polícia Federal, segundo decisão.
O pedido tinha sido feito pela delegada da Polícia Federal que conduz o inquérito, Christiane Correa Machado, e contou com parecer favorável do procurador-geral da República, Augusto Aras.
No período da prorrogação, a PF deve ouvir Bolsonaro no inquérito. A PGR defende que o presidente, pela prerrogativa do cargo, deponha por escrito, segundo uma fonte.
O inquérito foi aberto no final de abril e as investigações já tomaram uma série de depoimentos.