Jean Willys diz que Eduardo Leite tem "homofobia internalizada" em discussão por escolas cívico-militares

O ex-deputado federal incitou acusações ao atual governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite

15 jul 2023 - 18h20
(atualizado às 18h21)
Bate boca entre  Jean Wyllys e Eduardo Leite foi por questões relacionadas as escolas cívicas-militares.
Bate boca entre Jean Wyllys e Eduardo Leite foi por questões relacionadas as escolas cívicas-militares.
Foto: Reprodução

O ex-deputado federal Jean Wyllys e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, aumentaram o tom nas redes sociais. O assunto esquentou entre os dois, após o ex-deputado acusar Eduardo Leite, por cometer "homofobia internalizada", nesta sexta- feira, 14.  A informação é do site O Globo.

A declaração de Jean Wyllys foi devido ao pronunciamento do tucano sobre manter as escolas cívico-militares no estado, que conta com 18 escolas nesse modelo. Porém a decisão além de causar o descontentamento do ex-deputado federal, também vai contra a decisão do Ministério da Educação (MEC), proclamada nesta sexta-feira, 14, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a qual pede a extinção do programa. 

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“Que governadores héteros de direita e extrema direita fizessem isso já era esperado. Mas de um gay? Se bem que gays com homofobia internalizada em geral desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes; se for branco e rico então”, publicou Jean Wyllys no Twitter.

Para rebater a acusação, Eduardo Leite, foi ao Twitter para se manifestar.

“Manifestação deprimente e cheia de preconceitos em incontáveis direções… e que em nada contribui para construir uma sociedade com mais respeito e tolerância. @jeanwyllys_real, eu lamento a sua ignorância”, tuitou. 

Jean Wyllys e Eduardo Leite trocam farpas pelas redes sociais
Foto: Reprodução / Twitter

Longa discussão

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A ideia de militarização da educação no Brasil, apesar de ser um projeto da direita política, também conta com o apoio de parlamentares da esquerda.

Vale lembrar que, a maior parte das escolas estão a cargo das gestões estaduais e municipais, ou seja, nem todas as redes de ensino cívico-militares são geridas pelo governo federal, o que pode manter a continuidade da militarização dentro das escolas.

Fonte: Redação Terra
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