A Justiça ordenou o bloqueio de mais R$ 33,5 milhões de envolvidos na Operação Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção dentro da Petrobras. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, esse valor inclui aplicações, fundos de investimento e planos de previdência privada de executivos de empreiteiras e empresas investigadas na sétima fase da operação.
A ordem de bloqueio partiu o juiz Sergio Moro, responsável pela operação no Paraná que investiga um escândalo de desvio de recursos na Petrobras e pagamento de agentes públicos. O valor total bloqueado até agora nesta fase da operação é de R$ 81,4 milhões.
Oficio enviado pelo Bradesco confirmou o bloqueio de R$ 666,5 mil do executivo Erton Medeiros Fonseca, da empreiteira Galvão Engenharia, que em um primeiro momento aparecia com suas contas bancadas zeradas, assim como Valdir Lima Carreiro, da Iesa Óleo & Gás, que teve agora R$ 32 mil em ações bloqueados.
Ainda segundo o jornal, Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor-presidente da área internacional da OAS, que declarou apenas R$ 46,8 mil em suas contas na primeira listagem, agora teve R$ 11,6 milhões bloqueados. Já o executivo Walmir Pinheiro Santana, da UTC Engenharia, sofreu bloqueio inicial de R$ 9,3 mil e teve congelado agora mais R$ 650,6 mil.