Justiça do DF dá 72 horas para governo explicar troca na PF

Um dos pontos levantados na ação é que o presidente Bolsonaro escolheu um nome "alinhado a seus interesses"

5 mai 2020 - 17h11
(atualizado às 17h17)
Bolsonaro  assinou na manhã desta segunda-feira (4) o termo de posse de Rolando Alexandre de Souza, novo diretor-geral da Polícia Federal
Bolsonaro assinou na manhã desta segunda-feira (4) o termo de posse de Rolando Alexandre de Souza, novo diretor-geral da Polícia Federal
Foto: Isac Nóbrega / PR

BRASÍLIA - O juiz Francisco Alexandre Ribeiro, do Distrito Federal, deu um prazo de 72 horas para que o Palácio do Planalto apresente informações sobre a troca no comando da Polícia Federal.

O coordenador nacional do Movimento Brasil Livre (MBL), Rubens Alberto Gatti Nunes, entrou nesta semana com ação popular na Justiça Federal pedindo a suspensão imediata da nomeação do delegado Rolando Alexandre de Souza para a diretoria-geral da PF.

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Um dos pontos levantados na ação é que o presidente Jair Bolsonaro escolheu um nome "alinhado a seus interesses escusos, como ficou evidenciado em seu primeiro ato após empossado" - a troca no comando da Polícia Federal do Rio, área de interesse de Bolsonaro e seus filhos.

Nunes classifica ainda a escolha por Rolando como uma "patente burla" à decisão do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal que barrou a nomeação de Alexandre Ramagem, amigo da família Bolsonaro, à chefia da PF. Isso porque Rolando Alexandre é pessoa de confiança de Ramagem, aponta o coordenador do MBL.

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