Justiça nega suspensão da 1ª sessão da CPI dos Ônibus no Rio

Audiência desta quinta-feira começa tumultuada na Câmara de Vereadores

22 ago 2013 - 10h40
(atualizado às 13h05)
<p>Grupo protestou na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro durante a primeira sessão da CPI do Ônibus</p>
Grupo protestou na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro durante a primeira sessão da CPI do Ônibus
Foto: Reynaldo Vasconcelos / Futura Press

O pedido de suspensão da primeira audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Ônibus, que ocorre nesta quinta-feira, foi negado pela Justiça. A solicitação foi feita pelos vereadores Maria Teresa Bergher (PSDB), Eliomar de Souza Coelho (Psol), Paulo Pinheiro (Psol), Reimont Luiz Otoni Santa Barbara (PT), Renato Athayde Silva (Psol) e Jefferson Davidson Dias de Moura (Psol). Hoje serão ouvidos o atual secretário municipal de transportes, Carlos Osório, o seu antecessor, Alexandre Sansão, e o presidente da comissão de licitação que concedeu a licença para as empresas, Hélio Borges.

Cerca de 30 pessoas protestaram nesta quinta-feira na porta da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro antes da primeira audiência da CPI que pretende investigar os contratos de licitação entre a prefeitura e as empresas de transporte. A Polícia Militar montou um cordão de isolamento no entorno do prédio do Legislativo.

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As galerias foram abertas e foi liberada a entrada de 120 pessoas, que receberam senhas para o acesso. Muitos protestam no plenário com faixas e baratas de plástico, em alusão ao empresário Jacob Barata, dono de empresas de ônibus. Algumas dos manifestantes que ocuparam o plenário da Câmara até ontem estão presentes.

Vereadores entraram no plenário aos gritos de "ladrão" e "miliciano". Houve um princípio de tumulto em uma das duas galerias, entre manifestantes contrários à forma como a CPI está sendo conduzida e um grupo que apoia os vereadores.

No início da sessão, manifestantes gritavam e atrapalhavam os trabalhos. "Não vai ter pizza", diziam. Um deles jogou um sapato na mesa diretora e foi retirado do plenário. Ninguém foi atingido.

Seguranças da Casa solicitaram que manifestantes descubrissem os rostos. Uma pessoa, com a máscara do vereador Chiquinho Brazão (PMDB), presidente da CPI, foi retirada à força. 

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Colaborou com esta notícia o internauta José Carlos Pereira de Carvalho, do Rio de Janeiro (RJ), que participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui.

Fonte: Terra
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