Dizendo-se representante da diretoria de Serviços e Engenharia da Petrobras, um empresário recolheu propina de R$ 5 milhões paga por uma empreiteira, de acordo com informações da Folha de S. Paulo. O relato foi feito à Polícia Federal pelo presidente da divisão industrial da Galvão Engenharia, Erton Fonseca, que disse ter feito o pagamento a Shinko Nakandari – o sobrenome correto é Nakandakari.
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Segundo o jornal, a Galvão tem provas do pagamento, que serão apresentadas à Justiça. Shinko não foi localizado para comentar.
De acordo com o executivo da Galvão, que está preso, Shinko atuava junto do ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, que já fez uma delação premiada e prometeu devolver à União US$ 97 milhões obtidos ilegalmente do esquema.
Erton Fonseca afirmou à PF que Shinko um papel semelhante ao do doleiro Alberto Youssef nas obras tocadas perla diretoria de Abastecimento da estatal, então chefiada por Paulo Roberto Costa.
A Galvão diz ter sido alvo de extorsão: ou pagava suborno ou não tinha novos contratos com a petroleira. A Polícia Federal aponta que a empresa fechou R$$ 3,47 bilhões em contratos com a Petrobras entre 2010 e 2014. Já em consórcios foram R$ 4,1 bilhões em contratos entre 2007 e 2012.