O comando do PMDB no Congresso atribuiu interferência do Planalto na elaboração da lista de parlamentares que serão investigados pelo Supremo a pedido da Procuradoria-Geral da República, segundo informações publicadas neste domingo pelo jornal Folha de S.Paulo. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) foi citado com sendo núcleo político de quadrilha para desviar recursos da Petrobras, enquanto o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi acusado pelo doleiro Alberto Youssef de receber propina por um contrato da estatal.
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Ao jornal, Cunha afirmou que o governo quer sócio na lama e que só entrou para que Antônio Anastasia (PSDB-MG) pudesse fazer parte da lista. Cunha e Anastasia aparecem em um mesmo depoimento da Lava Jato, em que o policial afastado Jayme Alves de Oliveira Filho contou ter entregado R$ 1 milhão ao tucano a mando de Youssef, o que o senador nega. Cunha considerou a peça da procuradoria como “uma piada”, de acordo com a Folha.
Ao jornal, o presidente da Câmara disse saber exatamente o jogo político que aconteceu, afirmando que o procurador-geral, Rodrigo Janot, agiu como aparelho “visando a imputação política de indícios como se todos fossem participantes dessa lama”.
Já Renan Calheiros teria afirmado que o jogo do governo era “quanto mais gente tiver na lista, melhor, desde que tenha o Aécio”. Além disso, o presidente do senado disse que Dilma ficou p... da vida quando soube que o senador tucano não estava entre os relacionados e decidiu “vazar” que Renan e Cunha estavam na lista para “jogar o problema para o outro lado da rua”. Renan também acusou Janot de estar "em campanha aberta para se reeleger", já que seu mandato vai até setembro.
À Folha, o Ministério Público afirmou que seguiu critérios técnicos e jurídicos nos pedidos de inquérito.
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(À esquerda) o ex-deputado federal Cândido Vacarezza (PT-SP)
Foto: Câmara
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O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
Foto: Reuters
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O senador Fernando Collor (PTB-AL)
Foto: Agência Brasil
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A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR)
Foto: Agência Brasil
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O deputado federal João Alberto Pizzolatti Jr (PP-SC)
Foto: Twitter
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O senador Lindbergh Farias (PT-RJ)
Foto: Daniel Ramalho
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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL)
Foto: Reuters
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O senador Edison Lobão (PMDB-MA)
Foto: Câmara dos Deputados
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A ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB-MA)
Foto: Geraldo Magela
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O senador Humberto Costa (PT-PE)
Foto: José Cruz
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O deputado federal José Mentor (PT-SP)
Foto: Divulgação
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O senador Ciro Nogueira (PP-PI)
Foto: Twitter
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O deputado federal Luiz Argôlo (SD-BA)
Foto: Reprodução
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O ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA)
Foto: Divulgação
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(À direita) o ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP-PE)
Foto: Agência Brasil
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O ex-deputado federal Pedro Henry (PP-MT)
Foto: Antonio Cruz
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O senador Romero Jucá (PMDB-RR)
Foto: Pedro França
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O senador Valdir Raupp (PMDB-RO)
Foto: Divulgação
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O ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci (PT-SP)
Foto: IstoÉ
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O senador Antônio Anastasia (PSDB-MG)
Foto: Ascon de Antônio Anastasia
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A ex-deputada federal Aline Corrêa (PP-SP)
Foto: Divulgação
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O deputado federal José Otávio Germano (PP-RS)
Foto: Agência Câmara
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O deputado federal Nelson Meurer (PP-PR)
Foto: Agência Câmara
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O deputado federal Simão Sessim (PP-RJ)
Foto: Agência Câmara
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O senador Benedito de Lira (PP-AL)
Foto: Agência Câmara
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O deputado federal Vander Luiz dos Santos Loubet (PT-MS)
Foto: Divulgação
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O deputado federal Anibal Ferreira Gomes (PMDB-CE)
Foto: Agência Câmara
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O tesoureiro do PT João Vaccari Neto
Foto: Roosewelt Pinheiro
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O lobista Fernando Soares, apontado como operador do PMDB