Quatro mulheres e um homem foram detidos por pichar o muro de uma igreja com palavras pró-Lula em Montes Claros (MG). A polícia encontrou latas de spray dentro do veículo onde o grupo estava. Vizinhos denunciaram o vandalismo. Na sexta-feira (6), em Belo Horizonte, manifestantes a favor do ex-presidente jogaram tinta vermelha no prédio no qual a presidente do STF, ministra Carmén Lúcia, tem um apartamento.
O pároco da igreja, Padre Brígido, criticou a forma que o grupo escolheu para se manifestar contra a política. Ele afirmou ao portal de notícias WebTerra que alguns padrões precisam ser respeitados na hora de se expressar politicamente e sugeriu que o local mais apropriado para isso eram as redes sociais.
“Isso é uma falta de respeito, cada um pode ter seu posicionamento político e partidário, pode se expressar, mas a forma como se expressa é que tem que se revista e respeitar alguns padrões antes de sair pichando propriedade particular, prédio público ou depredando como manifestação política. Isso é anti-comunitário. Quer manifestar, usem outros recursos como as redes sociais, por exemplo."
Os cinco detidos foram liberados depois de prestar depoimento na delegacia e o padre disse que ia mandar pintar o muro no mesmo dia.
Pichação em prédio da ministra
Na sexta-feira (6) um grupo de apoiadores do ex-presidente Lula integrantes de movimentos sociais picharam com tinta a fachada do prédio onde mora a ministra Carmen Lúcia, presidente do STF.
A Polícia Militar deteve dois suspeitos que foram liberados após assinar um TCO um tipo de registro policial para infrações de menor gravidade. As Polícias Civil e Federal estão investigando o caso.
Um dos coordenadores do Movimento dos Sem Terra confirmou a participação de integrantes do MST na ação, mas negou que sejam eles os autores do vandalismo.
No dia seguinte, grupos favoráveis a atuação da ministra limparam as calçadas do prédio e deixaram flores para Carmen Lúcia.