O procurador Deltan Dallagnol, ex-chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, criticou a decisão do Conselho Nacional do Ministério Público que, nesta terça-feira, 8, lhe aplicou censura por publicações contra a eleição do ex-senador Renan Calheiros ao Senado Federal em 2018.
"O Conselho Nacional do MP me censurou hoje por ter defendido a causa anticorrupção nas redes sociais, de modo proativo, aguerrido e apartidário. Discordo da decisão, que ainda há de ser revertida", escreveu em sua conta no Twitter.
A sanção imposta a Deltan, de censura, é a segunda pena mais grave que pode ser aplicada aos procuradores - logo após a advertência. Na prática, pode dificultar a promoção ou benefícios de carreira dentro da Procuradoria durante o prazo de um ano. A condenação também constará na "ficha" do procurador caso ele seja julgado novamente no Conselhão, que poderá aplicar penas mais duras.