Deltan diz que foi punido por defender causa anticorrupção

O procurador Deltan Dallagnol, ex-chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, também afirmou que irá recorrer da decisão

8 set 2020 - 16h33
(atualizado às 16h45)
Procurador Deltan Dallagnol em Curitiba
11/12/2014
REUTERS/Rodolfo Buhrer
Procurador Deltan Dallagnol em Curitiba 11/12/2014 REUTERS/Rodolfo Buhrer
Foto: Reuters

O procurador Deltan Dallagnol, ex-chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, criticou a decisão do Conselho Nacional do Ministério Público que, nesta terça-feira, 8, lhe aplicou censura por publicações contra a eleição do ex-senador Renan Calheiros ao Senado Federal em 2018.

"O Conselho Nacional do MP me censurou hoje por ter defendido a causa anticorrupção nas redes sociais, de modo proativo, aguerrido e apartidário. Discordo da decisão, que ainda há de ser revertida", escreveu em sua conta no Twitter.

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A sanção imposta a Deltan, de censura, é a segunda pena mais grave que pode ser aplicada aos procuradores - logo após a advertência. Na prática, pode dificultar a promoção ou benefícios de carreira dentro da Procuradoria durante o prazo de um ano. A condenação também constará na "ficha" do procurador caso ele seja julgado novamente no Conselhão, que poderá aplicar penas mais duras.

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