O MPF (Ministério Público Federal (MPF) denunciou formalmente nesta sexta-feira (06), o ex-senador Gim Argello, o dono do jornal “Diário do Grande ABC”, Ronan Maria Pinto, e outras 18 pessoas por suposto crimes cometidos no âmbito da Operação Lava Jato. As informações são do G1.
As denúncias seguem para as mãos do juiz Sergio Moro que pode ou não aceitar as denúncias. Caso ele aceite, os denunciados se tornam réus.
Denúncias
São duas as novas denúncias: a primeira, que engloba Argello e mais dez nomes, está ligada a 28.ª fase da Lava Jato. O Ministério Público diz que há evidências de que o ex-senador pediu R$ 5 milhões em propina para a empreiteira UTC e R$ 350 mil para a OAS para barrar a convocação dos executivos das empreiteiras para comparecer na CPMI da Petrobras. Nesta denúncia, também é acusado o ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht.
Já a segunda, que denuncia Ronan e mais oito pessoas, é sobre a 27.ª fase da Operação. Ronan é investigado pelo recebimento de R$ 6 milhões do empréstimo realizado entre José Carlos Bumlai e o Banco Schahin. O empréstimo foi pago por meio da contratação do Grupo Schahin como operador do navio-sonda Vitória 10.000, pela Petrobras, em 2009.
A denúncia envolvendo o empresário também atinge o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) Delúbio Soares e o operador do mensalão, Marcos Valério.
O Ministério Público Federal (MPF) suspeita que o empresário recebeu o dinheiro para não publicar informações que ligariam Luiz Inácio Lula da Silva, e os ex-ministros José Dirceu e Gilberto Carvalho à morte do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT).