Janot e juízes lamentam morte de Teori: "homem de caráter"

19 jan 2017 - 19h16
Foto: Charles Sholl / Futura Press

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, divulgou há pouco nota de pesar pelo falecimento do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki. Para Janot, Zavascki exerceu seu trabalho de forma ética, isenta e extremamente técnica.

Na nota, Janot destacou que Teori "não hesitou em adotar medidas inéditas para a Suprema Corte" durante as investigações da Operação Lava Jato.

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"É inegável e inquestionável a grande contribuição que o ministro Teori Zavascki deu ao Estado Democrático de Direito Brasileiro a partir de sua atuação como magistrado", disse Janot.

AMB e Ajufe

Em sua manifestação, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) declarou que recebeu a notícia da morte do ministro com pesar e consternação. A entidade enalteceu Zavascki e disse que ele sempre atuou com discrição e que sua morte repentina estarrece a todos.

"Homem de caráter e conhecimento jurídico indiscutíveis, Teori pontuou sua vida pela retidão de suas atitudes. Nos últimos anos, ensinou aos operadores do Direito e a todos que acompanhavam sua carreira na mais alta Corte do país ser um exemplo de parcimônia e responsabilidade na atuação judicante", diz a entidade.

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O presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Roberto Veloso, também reiterou que os magistrados estão consternados com a morte prematura de Zavascki. Para a Veloso, o Supremo e o Brasil perderam um "magistrado culto, sério, honesto e cumpridor de seus deveres".

"Diante das altas responsabilidades a ele atribuídas, em especial a condução dos processos da Lava Jato no STF, é imprescindível a investigação das circunstâncias nas quais ocorreu a queda do avião em que viajava.", disse o presidente.

Agência Brasil
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