Líder do governo nega interferência em eleições do Congresso

"O governo não interfere na eleição da Câmara dos Deputados ou de outro Poder", afirmou Ricardo Barros

17 set 2020 - 13h11
(atualizado às 13h17)

O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), afirmou nesta quinta-feira que não há risco para as pautas reformistas de interesse do Executivo com os candidatos colocados até o momento com chance de eleição às presidências da Câmara e do Senado.

Deputado Ricardo Barros
23/01/2018
REUTERS/Ueslei Marcelino
Deputado Ricardo Barros 23/01/2018 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

Em live da Necton Investimentos, o deputado afirmou que o governo não pretende interferir no processo. Ao lembrar que uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para possibilitar a reeleição dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), teria tramitação mais longa e exigente em termos de quórum, avaliou que a decisão sobre o assunto deve ficar a cargo do Supremo Tribunal Federal (STF).

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"O governo não interfere na eleição da Câmara dos Deputados ou de outro Poder", disse o líder governista.

"Não haverá, da parte do governo, uma articulação a favor deste ou daquele candidato."

Ao garantir que o governo está "tranquilo" com o processo, afirmou que "de todos os candidatos que se apresentam viáveis no momento, nenhum deles oferece risco à pauta reformista que a sociedade brasileira nos exige neste momento".

Em declarações recentes, Maia tem negado a intenção de se submeter a um processo de reeleição. Alcolumbre, por sua vez, enfrenta resistência de alguns senadores.

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Já tramita, no Senado, uma PEC que altera a Constituição para permitir a reeleição às mesas das duas Casas numa mesma legislatura, o que hoje é vedado. A proposta foi apresentada pela Rose Freitas (Podemos-ES), ação que motivou um processo ético-disciplinar contra a senadora dentro do partido, que a afastou 60 dias.

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