Líder do PT diz que STF deve julgar Azeredo "sem ódio"

19 fev 2014 - 18h45

O líder do PT na Câmara dos Deputados, deputado Vicentinho (PT-SP), defendeu nesta quarta-feira que o processo contra Eduardo Azeredo (PSDB-MG) não seja tratado com “ódio” no Supremo Tribunal Federal (STF), mas com isonomia. O parlamentar manifestou respeito ao tucano e disse desejar que ele não passe pela mesma situação dos réus do mensalão.

“Só espero que o Supremo Tribunal Federal ... Eu não desejo ao deputado Azeredo que ele passe pelo o que passaram os réus da ação penal 470 (mensalão). O STF deve agir com lisura, deve agir sem ódio”, disse o petista. “Não desejamos para o deputado Azeredo o tratamento que foi dado aos deputados na ação penal 470. Que ele tenha o direito de apresentar todas as defesas, que não haja provas baseadas na isenção e que ele seja de fato julgado de acordo com a justiça plena, ponderada e firme”, afirmou o parlamentar.

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Eduardo Azeredo é acusado pelo desvio e lavagem de dinheiro durante a campanha eleitoral para sua reeleição ao governo de Minas Gerais, em 1998, em associação com o então vice-governador Clésio Andrade, o publicitário Marcos Valério e seus sócios, entre outros. O esquema ficou conhecido como mensalão mineiro.

A Procuradoria Geral da República opinou para que a prisão seja de 22 anos, mas a decisão final é do Supremo. O relator da ação no STF, ministro Luís Roberto Barroso, vai avaliar se a renúncia de Azeredo foi uma espécie de manobra para tentar atrasar o julgamento. Sem foro privilegiado, o agora ex-parlamentar poderia ser julgado na primeira instância.

Fonte: Terra
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