O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, minimizou na manhã desta segunda-feira, 4, os atritos recentes que teve com o presidente reeleito da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). "Quem apostar na nossa briga, vai perder", disse o ministro em entrevista à Rádio Jovem Pan.
"Eu fui liderado pelo Rodrigo e fui líder do Rodrigo na Câmara. A gente tem uma relação, que claro no episódio das dez medidas contra a corrupção (relatadas pelo ministro), ficou sim algumas pequenas dificuldades. Mas nada que esta longa relação, de quase 20 anos, não permita que a gente almoce juntos, inclusive amanhã", afirmou.
Questionado sobre quem mais estaria presente no almoço, Lorenzoni disse que "talvez" o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). O ministro atacou ainda o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que se retirou da disputa ao comando da Casa e disparou críticas a aliados do governo.
"A gente tem de ter clareza que o objetivo de Renan Calheiros com o Partido dos Trabalhadores era fazer da presidência do Senado um bunker, uma cidadela de resistência ao governo de Jair Bolsonaro", disse.
Sobre a resistência que Renan poderia representar, Lorenzoni ponderou: "ele perdeu a cadeira e a caneta, e claro que tem menos poder. Mas a gente não tem ilusão que o PT e alguns dos seus aliados vão nos dar folga tanto na Câmara quanto no Senado", disse.