Lula chega em Xangai em viagem oficial à China

Mandatário participa da posse de Dilma Rousseff como presidente do banco dos Brics. Na sexta, ele terá reunião com o presidente chinês

12 abr 2023 - 12h00
(atualizado às 14h33)
Lula chega em Xangai em viagem oficial à China
Lula chega em Xangai em viagem oficial à China
Foto: Reprodução: Redes Sociais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou nesta quarta-feira, 12, em Xangai, na China, após mais de 30 horas de viagem. O avião da comitiva presidencial pousou no aeroporto da cidade por volta das 22h30, no horário local, às 11h30 no horário de Brasília.

Durante a visita à cidade, Lula participará da posse da ex-presidente Dilma Rousseff como presidente do banco do Brics – bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A solenidade está marcada para quinta-feira, 13.

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Já na sexta-feira, 14, o presidente irá para Pequim, capital do país, para um encontro com o presidente chinês Xi Jinping. Estão programadas também reuniões com lideranças políticas e empresários. Na volta, a comitiva fará uma parada nos Emirados Árabes Unidos.

Pelas redes sociais, Lula compartilhou imagens da sua chegada à cidade chinesa. Nos registros, ele aparece ao lado da primeira-dama Janja, e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, além de Dilma.

Veja

— Lula (@LulaOficial) April 12, 2023

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A viagem do Lula ao país asiático estava programada para 25 de março mas foi adiada por recomendação médica após o mandatário ser diagnosticado com um quadro de pneumonia leve.

Expectativa

O objetivo do governo brasileiro é reforçar as relações com o principal parceiro comercial do País desde 2009. Cerca de 20 acordos bilaterais deverão ser assinados durante o encontro. Um deles diz respeito à construção do CBERS-6, o sexto de uma linha de satélites construídos em parceria entre Brasil e China, que permite o monitoramento de biomas como a Floresta Amazônica mesmo com nuvens.

No comércio, espera-se o acordo que prevê a operação direta entre o real e o yuan, a moeda chinesa, sem necessidade de dolarização. A expectativa do Planalto é de que a novidade facilite o comércio entre os dois países. Assuntos como a paz na guerra da Ucrânia e acordos de cooperação e transferência de tecnologia também devem entrar na pauta.

Comitiva presidencial

A delegação brasileira convidada para ir à China em março foi a maior da história da diplomacia brasileira. Como mostrou o Estadão, a primeira lista fechada pela Presidência reunia cerca de 200 empresários, de 140 setores, toda a cúpula do Congresso, governadores e ao menos seis ministros. Agora, a comitiva ficou mais restrita.

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Oito ministros acompanham o presidente: Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social).

Cinco governadores também integram a delegação brasileira: Jerônimo Rodrigues, da Bahia; Elmano de Freitas, do Ceará; Carlos Brandão, do Maranhão; Helder Barbalho, do Pará; e Fátima Bezerra, do Rio Grande do Norte.

Dentre os parlamentares confirmados, está o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não comparecerá por estar se recuperando de uma cirurgia de hérnia umbilical, considerada de baixa complexidade.

No retorno ao Brasil, o avião presidencial irá pousar em Abu Dabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, para uma visita oficial no próximo sábado, 15. / COLABOROU WESLLEY GALZO

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Fonte: Redação Terra
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