O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está reunido em Brasília com seus principais auxiliares para definir o número de ministérios que o novo governo terá, além de discutir estratégias para ver aprovada também na Câmara dos Deputados a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da transição e o Orçamento de 2023. O texto recebeu aval do Senado na última quarta-feira, 7, com amplo apoio.
Já estão presentes no encontro o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB); o senador eleito Wellington Dias (PT-PI); o relator-geral do Orçamento, o deputado Marcelo Castro (MDB-PI); a presidente do PT, Gleisi Hoffmann; o futuro ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa; o ex-ministro Aloizio Mercadante (PT-SP), cotado para a presidência do BNDES, e o ex-ministro Fernando Haddad (PT-SP), já confirmado para o Ministério da Fazenda.
A PEC da transição, na forma como passou no Senado, amplia o Teto de Gastos — a regra que limita o crescimento das despesas do governo à variação da inflação — em R$ 145 bilhões para pagar o Bolsa Família. Também retira do teto R$ 23 bilhões em receitas extraordinárias para financiar investimentos públicos, além de permitir a liberação do orçamento secreto ainda neste ano.