-redução das desigualdades sociais--, mas foi bastante dura ao criticar Dilma, lembrando que Campos dizia que a presidente vai entregar um país pior do que recebeu.
E partiu para o ataque contra a petista, que busca a reeleição, quando falou sobre a crise do setor energético.
"É lamentável que tenhamos desde 2002 a ameaça de apagão. Eu digo lamentável porque nós temos há 12 anos a mesma pessoa à frente da política energética do nosso país, inicialmente como ministra (de Minas e Energia), depois como chefe da Casa Civil e agora como presidente da República", disparou.
Marina disse que irá resolver o problema de "forma estrutural" e defendeu um maior uso de energias alternativas, mas admitiu que tudo isso não é algo "que se faça da noite para o dia".
Pesquisa Datafolha divulgada na madrugada de segunda-feira mostrou no cenário de primeiro turno Dilma com 36 por cento das intenções de voto, seguida por Marina com 21 por cento e Aécio Neves, candidato do PSDB, com 20 por cento. A margem de erro da sondagem é de 2 pontos percentuais.
Em simulação de um eventual segundo turno com a presidente Dilma, Marina apareceu na pesquisa com 47 por cento contra 43 por cento da petista.
Na entrevista, Marina falou ainda de um assunto sensível para ela, ambientalista conhecida por suas posições firmes. Questionada se faria mudanças no novo Código Florestal, a candidata defendeu sua implementação. Mas lembrou que as leis que não são cláusulas pétreas e estão sujeitas a alterações.
"Nesse momento nosso compromisso é de implementar (o código), que infelizmente não está sendo implementado."
(Reportagem de Jeferson Ribeiro)