Marina Silva nega aproximação com o PEN e se diz confiante na Rede

23 set 2013 - 20h10
(atualizado às 22h04)

A ex-senadora Marina Silva negou nesta segunda-feira as informações de que estaria se aproximando da direção do PEN de olho em uma alternativa caso o partido que tenta criar, a Rede Sustentabilidade, não obtenha registro junto à Justiça Eleitoral a tempo de disputar a eleição do ano que vem.

Em nota em seu site oficial, a ex-senadora, que aparece em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República, diz estar confiante de que a Rede receberá registro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) antes do prazo final para poder disputar a eleição de 2014, que acaba em 5 de outubro.

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"A ex-senadora Marina Silva e a Rede Sustentabilidade reafirmam que não está agendada nenhuma reunião com o Partido Ecológico Nacional, ao contrário do que tem declarado o presidente do PEN, Adilson Barroso", diz a nota.

"Marina Silva reafirma que não discute um plano B e está confiante que a Justiça Eleitoral concederá o registro ao partido antes de 5 de outubro."

Integrantes da Rede tem reclamado da demora dos cartórios eleitorais em validar assinaturas de apoio à criação da legenda. São necessárias 492 mil assinaturas de apoio para obter registro partidário junto ao TSE.

O partido em gestação afirma ter recolhido 910 mil assinaturas de apoio, das quais 660 mil foram enviadas a cartórios eleitorais até o dia 10 de setembro.

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A Rede diz ter encaminhado 440 mil assinaturas já validadas ao TSE e questiona a recusa de outras 130 mil assinaturas de apoio à criação da nova legenda que, segundo o partido, não foram justificadas.

Marina disputou a eleição presidencial em 2010 pelo PV e terminou o primeiro turno na terceira posição, com cerca de 20 milhões de votos, atrás somente do ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) e da presidente Dilma Rousseff (PT). 

Levantamentos sobre a disputa eleitoral do ano que vem colocam a ex-senadora atrás somente de Dilma na preferência do eleitorado e à frente do senador mineiro Aécio Neves (PSDB), e do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

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