Marinho diz que, se eleito presidente do Senado, promete relação de respeito com Lula

Apoiado pelo governo, o atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, é favorito na disputa pelo comando do Congresso

1 fev 2023 - 14h42
(atualizado às 15h07)
Rogério Marinho conta com o apoio dos aliados de Jair Bolsonaro para se eleger presidente do Senado
Rogério Marinho conta com o apoio dos aliados de Jair Bolsonaro para se eleger presidente do Senado
Foto: Dida Sampaio/Estadão / Estadão

O bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN) registrou sua candidatura à Presidência do Senado nesta quarta, 1º, disse que está confiante na vitória e prometeu uma relação de respeito com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se eleito.

Apoiado pelo governo, o atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), é favorito na disputa pelo comando do Congresso, mas a candidatura do aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro tem ganhado tração.

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"Estou confiante de que vamos vencer as eleições. Há sentimento na Casa de incômodo, porque o Senado nos últimos quatro anos permitiu que houvesse hipertrofia de um poder sobre outro, e ela perdeu relevância", reiterou o candidato. "Senadores precisam exercer suas prerrogativas e seu mandato sem medo".

Apesar da declaração crítica à atuação do Supremo Tribunal Federal (STF), Marinho afirmou que sua candidatura é pela democracia e pela pacificação. "Não podemos permitir que esse episódio triste, lamentável, incidente terrível que aconteceu em Brasília caracterize toda uma oposição a esse governo que aí está", avaliou o parlamentar, que voltou a pedir independência entre os poderes.

Marinho prometeu uma relação de respeito com Lula, caso seja eleito. "Será uma relação institucional, de respeito, de entender que os poderes precisam conversar sem subalternidades. Nosso papel será justamente fazer com que os projetos oriundos do executivo tenham tramitação normal da Casa", garantiu.

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