Marta diz que conversa com vários partidos após saída do PT

“Eu estou conversando com todos os partidos que me procuraram, mas tem uma frente parlamentar que está mais avançada", disse a senadora

28 abr 2015 - 21h39
(atualizado às 21h39)
Senadora Marta Suplicy em entrevista à Reuters, em São Paulo. 16/12/2010
Senadora Marta Suplicy em entrevista à Reuters, em São Paulo. 16/12/2010
Foto: Nacho Doce / Reuters

A senadora Marta Suplicy disse nesta terça-feira (28) que está conversando com diversos partidos políticos depois que entregou sua carta de desfiliação do PT, nesta manhã, e as conversas com o PSB são as que estão mais avançadas.

“Eu estou conversando com todos os partidos que me procuraram, mas tem uma frente parlamentar que está mais avançada. E dessa frente fazem parte o PSB, PPS, PV e o SDD. E estou conversando de forma avançada com o PSB. Ainda não está batido o martelo porque ainda estou conversando com o PDT e outros partidos”, disse a senadora.

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Ela garantiu que sua desfiliação não está ligada à ambição de ser prefeita de São Paulo novamente, mas não descartou a possibilidade de se candidatar ao cargo no ano que vem: “Quando saí do PT, saí porque o PT rompeu com os princípios éticos que eram bandeiras fundamentais para eu ter entrado. Eu tenho uma avenida para pensar o que vou fazer. Sou paulista, paulistana, muito crítica à prefeitura que está tendo São Paulo hoje. Mas é uma possibilidade muito forte”.

Marta Suplicy explica os motivos que a levaram a sair do PT
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Sobre a possibilidade de seu antigo partido tentar tomar seu mandato na justiça, Marta lembrou que há uma manifestação do procurador-geral da República dizendo que, em caso de eleições majoritárias, o mandato é do candidato eleito e não do partido. “Ele [candidato] usa a estrutura partidária, mas o voto que é dado é na pessoa. Eu fui votada por mais de oito milhões de pessoas, devo esse mandato às oito milhões de pessoas que colocaram a sua confiança em mim e vou honrar esse voto que me deram de confiança, porque votaram em mim pelo que eu sou”, disse ela.

Marta disse ainda que está "de luto" há muito tempo por sua situação no partido, mas garantiu que não se arrepende. "Eu fiz o que tinha que fazer", afirmou a senadora.

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Agência Brasil
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