Meirelles: convergência do centro acontecerá no devido tempo

Presidenciável do MDB afirma, no programa Roda Viva, que chapa única que reúna centro político não ocorre no início da eleição

11 jun 2018 - 23h40
(atualizado em 12/6/2018 às 07h49)

O ex-ministro da Fazenda e pré-candidato ao Planalto pelo MDB, Henrique Meirelles, afirmou que a eventual formação de uma chapa única que reúna o centro político para a corrida presidencial deste ano é "algo que vai acontecer no devido tempo", e não no início do processo eleitoral. A declaração foi dada durante entrevista para o programa Roda Viva, na noite desta segunda-feira, 11, na TV Cultura.

Pré-candidato do MDB à Presidência, Henrique Meirelles, durante sabatina em Brasília
06/06/2018 REUTERS/Adriano Machado
Pré-candidato do MDB à Presidência, Henrique Meirelles, durante sabatina em Brasília 06/06/2018 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Adriano Machado / Reuters

"Durante o processo eleitoral, os eleitores vão selecionando suas alternativas e isso vai levar naturalmente a uma convergência. E acho isso natural", disse. Questionado se isso seria uma sinalização de que ele poderá desistir da candidatura para apoiar um candidato de centro, Meirelles disse que, durante a campanha, as "possibilidades reais" de cada candidato serão avaliadas.

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No último Datafolha, divulgado no domingo, 10, Meirelles aparece no máximo com 1% das intenções de voto. Para justificar o resultado ruim, Meirelles argumentou que é pouco conhecido no País. "Mas as pessoas que me conhecem votam em mim", disse.

Segundo o emedebista, pesquisas qualitativas feitas por ele mostram que em grupos selecionados o porcentual de intenção de voto cresce após os eleitores serem apresentados ao candidato. "O porcentual de intenção de votos entre aqueles que não me conheciam antes e passam a me conhecer passa a ser elevado, superior a 20%." O pré-candidato disse também que aposta na sua capacidade de chegar ao segundo turno da disputa com base nesses números.

Meirelles foi confrontado sobre ser ou não o candidato do atual governo Michel Temer, que tem amargado elevados índices de rejeição. Ele afirmou apenas representar apenas as conquistas econômicas da gestão, como a PEC do teto dos gastos, a reforma trabalhista, entre outros.

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