Michelle Bolsonaro faz oração por Israel em evento do PL

Ex-primeira-dama estava acompanhada do marido e segurou bandeira israelense

21 out 2023 - 17h42
(atualizado às 23h33)
Michelle Bolsonaro fez oração por Israel
Michelle Bolsonaro fez oração por Israel
Foto: Reprodução/Youtube/PL

Michelle Bolsonaro demonstrou apoio aos israelenses durante evento do PL Mulher em Belém, no Pará, neste sábado, 21. Ao lado de Jair Bolsonaro (PL), a ex-primeira-dama rezou um 'pai-nosso' enquanto segurava uma bandeira de Israel. 

Em breve discurso, Jair Bolsonaro também falou em favor de Israel. O ex-presidente afirmou que o brasileiros devem ficar ao lado de "bons países, como ele sempre esteve". Ele aproveitou a oportunidade para criticar o posicionamento do governo Lula sobre o conflito no Oriente Médio.

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No começo da semana, o PT comparou os ataques do Hamas à reação de Israel. Na sexta-feira, 20, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou os ataques do Hamas como "terrorismo" e "loucura"

"Eu fico lembrando que 1.500 crianças já morreram na Faixa de Gaza. Que não pediram para o Hamas fazer o ato de loucura que fez, de terrorismo, atacando Israel. Mas também não pediram que Israel reagisse de forma insana e matasse eles. Exatamente aqueles que não têm nada a ver com a guerra", disse Lula.

Na presidente do Conselho de Segurança da Onu, o Brasil tem tentado aprovar um resolução focada, principalmente, na situação humanitária. O conflito entre Israel e Hamais começou há duas semanas e já deixou quase 5 mil mortos. 

Entenda os principais pontos da guerra entre Israel e Hamas:

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  •  O número de mortos em Gaza continua crescendo; 4.137 palestinos já morreram, sendo 1.524 mulheres, mil mulheres e 11 jornalistas, além de 13 mil feridos;
  • Do lado isralense são 1.403 mortos (a maioria vítima dos ataques em 7 de outubro), sendo 306 militares, 57 agentes da polícia, além de 4.629 feridos; não há informações conclusivas sobre o número de reféns levados pelo Hamas, quantia pode chegar a 200 pessoas;
  • O Hamas é uma organização militar, política e social que comanda a Faixa de Gaza desde 2007, quando venceu as eleições legislativas palestinas. O grupo é considerado uma organização terrorista por países da União Europeia e pelos Estados Unidos, mas não pela ONU;
  • A Faixa de Gaza vive sob um intenso bloqueio terrestre, aéreo e marítimo, com restrições de entrada de suprimentos básicos, desde 2007, sendo considerada uma 'prisão a céu aberto' por analistas, pesquisadores e entidades de direitos humanos;
  • Os palestinos reivindicam a criação de seu estado (que inclui a Cisjordânia) desde 1948; 
  • Em 7 de outubro, o Hamas realiza a maior onda de ataques contra Israel;
  • Benjamin Netanyahu declara guerra ao Hamas e fala em destruir o grupo; 
  • Israel intensifica o bloqueio a Faixa de Gaza cortando o abastecimento de energia elétrica, combustível e água, criando uma crise humanitária sem precedentes em Gaza;
  •  Hamas ameaça matar os reféns israelenses em retaliação à resposta militar israelense;
  •  Israel prepara uma invasão por terrestre à Gaza;
  • Entidades alertam para o risco de agravamento da crise humanitária em Gaza. Com os hospitais e necrotérios sobrecarregados, palestinos usam carros de sorvete e refrigeradores de alimentos para armazenar corpos;
  • 1 milhão de palestinos deixaram as suas casas em busca de refúgio no sul de Gaza; a população total da Faixa de Gaza é de 2.3 milhões, sendo 47% crianças;
  • Bombardeio ao hospital Hospital Batista Al-Ahli, em Gaza, deixou ao menos 500 mortos; Israel acusa Jihad Islâmica do bombardeio, grupo nega;
  • Representante palestino na ONU pede um cessar-fogo imediato;
  • Governo já repatriou mais de 1.135 brasileiros na operação Voltando em Paz;
  • Estados Unidos veta a resolução brasileira no Conselho de Segurança da ONU;
  • A terceira Igreja mais antiga do mundo, a São Porfírio, localizada na Faixa de Gaza, foi bombardeada na noite de quinta-feira, 19;
  • Hamas liberta duas reféns norte-americanas, negociação foi feita por intermédio do Catar;
  • Mais de 100 camiões aguardam no lado egípcio da fronteira de  Rafah para entrar em Gaza com ajuda humanitária;
Fonte: Redação Terra
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