Michelle resgata frase de Janja para alfinetar operação da PF contra Bolsonaro

Ex-primeira-dama ironizou a notícia do pedido de apreensão do passaporte do marido

8 fev 2024 - 14h06
Michelle Bolsonaro ironizou operação da PF desta quinta-feira, 8.
Michelle Bolsonaro ironizou operação da PF desta quinta-feira, 8.
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil / Flipar

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro utilizou uma frase da atual primeira-dama do Brasil, Rosângela da Silva, a Janja, para alfinetar a operação da Polícia Federal (PF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Michele ironizou, horas depois do início dos trabalhos da PF, a notícia da apreensão do passaporte do marido durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na sede do PL em Brasília nesta quinta-feira, 8.

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''Se tudo der certo...Se lembram? Pois bem...', escreveu na legenda de um stories publicado em suas redes sociais. O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, tinha dado 24h para Bolsonaro entregar o passaporte.

A frase é a mesma utilizada por Janja em uma mesa na Conferência Eleitoral e Programa de Governo, em Brasília. "Se tudo der certo, logo Bolsonaro vai estar preso", disse a primeira-dama à militância do PT no final do ano passado.

Operação

O passaporte de Bolsonaro foi apreendido no âmbito da operação deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira, 8, que  investiga uma tentativa de golpe de Estado para manter o ex-presidente no poder. Batizada de Tempus Veritatis, a operação mira aliados militares e políticos de Bolsonaro.

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Entre os alvos de buscas, estão o ex-ministro da Defesa e da Casa Civil Braga Netto, o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional Augusto Heleno e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres.  Segundo apuração do Terra, a operação é fruto da delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e de outras investigações sequenciais.

Foram presos na operação Filipe Martins (ex-assessor especial de Bolsonaro), Marcelo Câmara (coronel do Exército citado em investigações como a dos presentes oficiais vendidos pela gestão Bolsonaro e a das supostas fraudes nos cartões de vacina da família do ex-presidente), Rafael Martins (major das Forças Especiais do Exército) e Bernardo Romão Corrêa Netto (coronel do Exército).

Fonte: Redação Terra
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