Ministro da Justiça é convidado a depor em CPI do HSBC

Na última quarta-feira, Cardozo foi convidado pela Câmara dos Deputados para esclarecer acordos com empreiteiras

26 mar 2015 - 16h47
(atualizado às 17h13)
Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, durante coletiva em Brasília.   26/02/2015
Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, durante coletiva em Brasília. 26/02/2015
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga as contas secretas no banco HSBC na Suíça aprovou, nesta quinta-feira, requerimento de convite ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para prestar depoimento à comissão.

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O requerimento, de autoria do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), defende o convite a Cardozo para que ele preste "esclarecimentos sobre as providências tomadas pelo governo brasileiro referentes ao caso SwissLeaks, como está sendo chamado o caso de vazamento de informações sobre contas secretas em uma agência do HSBC em Genebra.

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Nos dados vazados, foram encontradas contas secretas abertas nos nomes de 8.667 cidadãos brasileiros, nas quais havia saldo de 7 bilhões de dólares.

"O vazamento, conhecido como SwissLeaks, indica a possibilidade de que, dentre as movimentações financeiras em questão, estejam relacionadas à evasão fiscal, à corrupção, ao tráfico de drogas e de armas, entre outros crimes", afirma o requerimento aprovado nesta quinta.

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Na última quarta-feira, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou convite para que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, esclareça os acordos de leniência com empresas envolvidas na Operação Lava Jato.

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Na audiência, marcada para as comissões de Fiscalização Financeira e Controle e de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, Cardozo deverá falar sobre as reuniões que manteve com advogados dessas empreiteiras. Os encontros não constavam da agenda oficial do ministro.

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