Escolhido pela presidente Dilma Rousseff e aprovado pelo Senado, o novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso, considera que um plebiscito é a forma mais difícil de fazer a reforma política. Para ele, a melhor maneira é por uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Na noite de segunda, a presidente propôs uma consulta popular para eleger uma nova Assembleia Constituinte que mudará as regras de escolha de parlamentares.
"Se o Congresso conseguir aprovar uma PEC que realmente consiga o que o País precisa, que é o barateamento das eleições, a aproximação do eleitor da classe política e dar mais autenticidade ao sistema partidário, acho que é a forma mais fácil", afirmou.
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No entanto, Barroso disse que os parlamentares têm outras opções, como convocar um plebiscito ou designar um órgão para fazer as mudanças necessárias. O novo ministro do STF, que toma posse na quarta-feira, disse que o País precisa "desesperadamente" da reforma política.
"Se pudermos aproveitar esse momento de energia contestatória para conduzir uma reforma política, acho que teremos transformado um limão numa limonada", afirmou o novo ministro. Ele condenou os atos de violência e vandalismo que têm marcado os protestos em todo o País. "Violência não constrói nada em parte alguma."
