Preocupado com a imigração de haitianos, o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, afirmou que o Itamaraty tentar acabar com as rotas ilegais de entrada no Brasil. Ele reconheceu que é lamentável a ação de “coiotes” para trazer habitantes daquele país, e relatou que o Brasil é um dos poucos países que adota uma política de vistos humanitária para cidadãos haitianos. Ainda assim, lamenta, muitas pessoas preferem recorrer a “coiotes” por falta de documentação ou mesmo por pressa.
Durante audiência pública da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, Figueiredo Machado foi questionado sobre a execução da política externa brasileira. A deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) afirmou que há mais de três anos o Acre sofre com fluxo migratório de imigrantes haitianos. Em audiência na Câmara dos Deputados, a parlamentar defendeu que o Brasil apoie mais a reconstrução do Haiti para manter essa população lá, mas também se mostrou preocupada com a facilidade com que se entra ilegalmente no País.
O chanceler acrescentou que o Itamaraty tem feito campanhas de esclarecimento para mostrar ao povo haitiano que é mais fácil e rápido buscar a via legal para emigrar para o Brasil. Outra medida será estabelecer que aqueles que chegarem legalmente terão prioridade de acesso aos programas sociais brasileiros.
Com informações da Agência Câmara.
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Imigrantes haitianos que saíram do Acre estão na igreja Nossa Senhora da Paz, em São Paulo
Foto: Alan Morici
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Desde o fechamento do abrigo para haitianos em Brasileia, no Acre, no início deste mês, a igreja, que mantém um centro de acolhimento, vem recebendo uma quantidade muito superior ao que era comum
Foto: Alan Morici
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Hoje teve início um mutirão do MTE para acelerar a emissão de Carteiras de Trabalho dos imigrantes
Foto: Alan Morici
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A Casa do Migrante, centro de acolhida da igreja, tem capacidade para 110 pessoas, e está com 120 estrangeiros. Pessoas de outras nacionalidades, que estavam no abrigo, também continuam no local
Foto: Alan Morici
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As salas de aula e o salão de festas da paróquia estão servindo de espaços para acolhimento
Foto: Alan Morici
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Representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT), da Justiça Trabalhista e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) fizeram visita técnica, nesta sexta-feira, à igreja
Foto: Alan Morici
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De acordo com o padre Paolo Parise, diretor do Centro de Estudos Migratórios (CEM), desde o último dia 12 chegaram mais de 450 haitianos, metade do total de imigrantes registrados pela paróquia nos primeiros três meses do ano
Foto: Alan Morici
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Grande parte dos haitianos chegou a São Paulo com passagens pagas pelo governo acriano
Foto: Alan Morici
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Para conhecer a situação trabalhista dos haitianos que estão se deslocando ao interior do Estado, o MPT vai mapear o encaminhamento desses trabalhadores
Foto: Alan Morici
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Além de refeições e lugares para dormir, os haitianos recebem orientações e encaminhamento trabalhista
Foto: Alan Morici
Fonte: Terra