Moraes decreta prisão de 4 investigados por atos de vandalismo em Brasília

A decisão atinge Joel Pires Santana, Klio Damião Hirano, Átila Franco de Mello e Samuel Barbosa Cavalcante

6 jan 2023 - 19h22
(atualizado às 19h55)
Policiais deflagram a Operação Nero, com foco na prisão dos suspeitos de envolvimento em atos de vandalismo ocorridos no dia 12 de dezembro em Brasília
Policiais deflagram a Operação Nero, com foco na prisão dos suspeitos de envolvimento em atos de vandalismo ocorridos no dia 12 de dezembro em Brasília
Foto: Estadão

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou nesta sexta-feira, 6, a prisão preventiva de quatro investigados pelos atos de vandalismo que aconteceram em Brasília no último dia 12.

Eles haviam sido presos temporariamente na Operação Nero, deflagrada pela Polícia Federal (PF) no último dia 29. Ao contrário da prisão temporária, que tem prazo de cinco dias, a prisão preventiva não tem duração pré-determinada.  

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A decisão atinge Joel Pires Santana, Klio Damião Hirano, Átila Franco de Mello e Samuel Barbosa Cavalcante. Outros sete investigados tiveram as prisões decretadas e estão foragidos desde a operação.

Na primeira fase da investigação, o foco das autoridades foi identificar os manifestantes envolvidos diretamente nos protestos violentos. Os atos foram desencadeados pela prisão do indígena bolsonarista José Acácio Serere Xavante. Até o momento, a Polícia Federal e a Polícia Civil do Distrito Federal chegaram a 40 pessoas.

De acordo com as informações já levantadas, os manifestantes também teriam participado do acampamento montado em frente ao QG do Exército em Brasília após a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) na eleição. Alguns são suspeitos de envolvimento na instalação de uma bomba próximo a um caminhão de combustível no aeroporto de Brasília.

O próximo passo da investigação é chegar a possíveis financiadores dos protestos extremistas.

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