O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu nesta sexta-feira, 25, excluir o PP e Republicanos da ação que determinou multa de R$ 22,9 milhões à coligação do presidente Jair Bolsonaro (PL) por litigância de má-fé.
Agora, a multa precisará sair exclusivamente dos cofres do PL, que pediu para o TSE invalidar os votos registrados em 279 mil urnas sem provas de fraude.
O ministro também havia determinado a suspensão dos fundos partidários dos três partidos até o pagamento da multa - medida que também será aplicada apenas ao PL.
Na quinta, o PP e o Republicanos recorreram ao TSE se descolando da ação do partido de Bolsonaro. "Ocorre que os partidos Progressistas - PP e Republicanos, apesar de coligados com o Partido Liberal - PL jamais foram consultados sobre o ajuizamento da presente representação", escreveram na ação.