Moraes determina que PL pague sozinho multa por atuação irregular na Justiça

Presidente do TSE excluiu PP e Republicanos da ação; PL terá de pagar R$ 22,9 milhões

25 nov 2022 - 18h03
(atualizado às 18h15)
Moraes: Pedido do PL para anular votos é ilícito e dá munição para atos antidemocráticos
Moraes: Pedido do PL para anular votos é ilícito e dá munição para atos antidemocráticos
Foto: Reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu nesta sexta-feira, 25, excluir o PP e Republicanos da ação que determinou multa de R$ 22,9 milhões à coligação do presidente Jair Bolsonaro (PL) por litigância de má-fé.

Agora, a multa precisará sair exclusivamente dos cofres do PL, que pediu para o TSE invalidar os votos registrados em 279 mil urnas sem provas de fraude.

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O ministro também havia determinado a suspensão dos fundos partidários dos três partidos até o pagamento da multa - medida que também será aplicada apenas ao PL.

Na quinta, o PP e o Republicanos recorreram ao TSE se descolando da ação do partido de Bolsonaro. "Ocorre que os partidos Progressistas - PP e Republicanos, apesar de coligados com o Partido Liberal - PL jamais foram consultados sobre o ajuizamento da presente representação", escreveram na ação.

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