Moraes nega pedido de Mauro Cid para voltar ao Exército e tirar tornozeleira eletrônica

Defesa do ex-ajudante de ordens mostrou receio de que o Exército suspendesse salário de R$ 27 mil que ainda é pago ao militar

9 nov 2023 - 14h47
(atualizado às 14h57)

BRASÍLIA - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes negou um pedido do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de voltar a exercer uma função administrativa do Exército e retirar a tornozeleira eletrônica.

BRASILIA DF NACIONAL 11-07-2023 MAURO CID Tenente-Coronel Mauro César Barbosa Cid. CPMI - 8 de Janeiro - Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Atos de 8 de Janeiro de 2023 Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Atos de 8 de Janeiro de 2023 (CPMI - 8 de Janeiro) realiza reunião para ouvir depoimento do tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid, que foi ajudante de ordens do ex-presidente da República. Cid é suspeito de articular uma intervenção militar contra o Tribunal Superior Eleitor
BRASILIA DF NACIONAL 11-07-2023 MAURO CID Tenente-Coronel Mauro César Barbosa Cid. CPMI - 8 de Janeiro - Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Atos de 8 de Janeiro de 2023 Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Atos de 8 de Janeiro de 2023 (CPMI - 8 de Janeiro) realiza reunião para ouvir depoimento do tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid, que foi ajudante de ordens do ex-presidente da República. Cid é suspeito de articular uma intervenção militar contra o Tribunal Superior Eleitor
Foto: Geraldo Magela/Agencia Senado / Estadão

'Gabinete do ódio', venda de joias e tentativa de golpe: O que já se sabe da delação de Mauro Cid

Para a PF, Cid já admitiu que sua participação no esquema de fraudes dos cartões de vacina de covid-19 no sistema do Ministério da Saúde e implicou o ex-presidente como mandante. O tenente-coronel também afirmou que Bolsonaro recebeu em mãos parte do dinheiro proveniente da venda ilegal de joias.

Na delação, o ex-ajudante de ordens também disse que Bolsonaro teria se reunido com a cúpula das Forças Armadas, após o segundo turno das eleições presidenciais, para discutir a possibilidade de uma intervenção militar e deu detalhes sobre como funcionava o "gabinete do ódio", que tinha uma sala no Palácio do Planalto durante o governo passado.

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