MPE denuncia Roberto Jefferson e filha por ataques a Cármen Lúcia

O ex-deputado comparou a ministra a 'prostitutas', 'arrombadas' e 'vagabundas' em vídeo publicado nas redes sociais em outubro

22 nov 2022 - 18h46
(atualizado às 19h17)
Ministra Cármen Lúcia no STF - 22/3/2018 - REUTERS/Ueslei Marcelino
Ministra Cármen Lúcia no STF - 22/3/2018 - REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

O Ministério Público Eleitoral (MPE) denunciou o ex-deputado federal Roberto Jefferson e a filha dele, a também ex-deputada Cristiane Brasil, pelos ataques contra a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia.

O ex-deputado comparou a ministra a 'prostitutas', 'arrombadas' e 'vagabundas' em vídeo publicado nas redes sociais em outubro. Os ataques levaram o STF a mandá-lo de volta à prisão. As ofensas foram reiteradas na audiência de custódia, quando Roberto Jefferson se desculpou com as prostitutas pelo que chamou de 'má comparação'. A gravação foi compartilhada por Cristiane, que defendeu o impeachment de Cármen Lúcia.

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O MP acusa os ex-deputados de injúria. A promotora Eleitoral Annunziata Alves Iulianello argumentou que os ataques foram 'premeditados, com menosprezo e discriminação à condição de mulher' e que a ministra foi 'exposta a milhares de pessoas' nas redes sociais.

O Ministério Público Eleitoral decidiu não oferecer o chamado acordo de transação penal, usado em infrações de menor potencial ofensivo, por considerar que ele seria 'insuficiente para reparar os crimes'.

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