MST protesta em frente a usina visitada por Dilma em SP

Os sem terra ergueram faixas com mensagens de reforma agrária, mas não foram recebidos pela presidente, que chegou e saiu de helicóptero

22 jul 2015 - 12h34
(atualizado às 12h46)
Sindicalistas e integrantes do MST foram até a frente da indústria de etanol visitada hoje pela presidente Dilma
Sindicalistas e integrantes do MST foram até a frente da indústria de etanol visitada hoje pela presidente Dilma
Foto: Janaina Garcia / Terra

Integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST) protestaram com faixas pela reforma agrária em evento com a presidente Dilma Rousseff (PT), nesta quarta-feira, na cidade de Piracicaba (interior de São Paulo).

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Dilma foi à cidade para a inauguração da planta de etanol de segunda geração da empresa Raízen, maior fabricante de etanol de cana do País. A presidente chegou à sede da unidade por volta das 10h30, de helicóptero, após aterrissar no aeroporto de Viracopos, em Campinas.

Os integrantes do MST não tiveram acesso à área onde Dilma, os ministros Edinho Silva (Comunicação Social) e Eduardo Braga (Minas e Energia) e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), foram recebidos. Além dos sem terra, havia também pessoas com camisas do Sindicato dos Bancários de Piracicaba, vinculado à Central Única dos Trabalhadores (CUT).

A nova planta custou R$ 237 milhões -- R$ 207,7 milhões financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A previsão é que a unidade produza 42 milhões de litros de etanol de cana ao ano.

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Fonte: Terra
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