O presidente do Uruguai, José Mujica, foi tietado nesta sexta-feira por funcionários do Palácio do Planalto ao chegar para se reunir com Dilma Rousseff. O uruguaio, que está no fim do seu mandato, evitou responder perguntas de jornalistas e apenas mandou “um beijo” para o povo brasileiro.
Mujica chegou à capital federal com quatro horas de atraso, uma vez que o avião da Força Aérea Uruguaia teve que adiar a partida devido a um nevoeiro intenso que cobriu nesta sexta-feira o aeroporto de Montevidéu.
Mujica chegou ao Palácio do Planalto por uma porta lateral. Os servidores aguardavam o mandatário próximo a elevadores que levam ao gabinete de Dilma, dentro de um cordão de isolamento que foi montado.
Mujica pretende discutir com Dilma o possível apoio financeiro do Brasil ao porto de águas profundas que o Uruguai planeja construir no litoral atlântico do departamento de Rocha e alguns projetos de interconexão energética. O governo uruguaio também se propõe a vender ao Brasil parte do excedente de gás de uma usina que projeta instalar no litoral de Montevidéu.
Fontes oficiais consultadas disseram que a reunião servirá também para que Dilma e Mujica façam um repasse da conjuntura regional. Nesse contexto, a expectativa é que façam consultas sobre as próximas cúpulas da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), prevista para a primeira semana de dezembro no Equador, e do Mercosul, que será realizado na Argentina nos dias 17 e 18 desse mesmo mês.
O sucessor de Mujica será conhecido no dia 30 de novembro, quando ocorre o segundo turno das eleições presidenciais no país.
Com informações da EFE