No Twitter, Cunha diz que "não existe pauta de vingança"

Em 20 tweets seguidos, Cunha defendeu ainda que as declarações do delator Júlio Camargo, sobre propina, são mentirosas

18 jul 2015 - 15h41
(atualizado às 15h52)
Presidente da Câmara aproveitou a "chuva de tweets" para dizer que não mudará sua postura na liderança da Casa
Presidente da Câmara aproveitou a "chuva de tweets" para dizer que não mudará sua postura na liderança da Casa
Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil

Um dia após ser o centro do noticiário nacional, com um anúncio de rompimento com o governo e um pronunciamento em cadeia nacional de TV e rádio, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), "desabafou" no Twitter, com 20 tweets seguidos.

Cunha procurou esclarecer nas publicações - que demonstravam pressa, com erros de digitação - denúncias de que ele teria tido uma conversa com o vice-presidente Michel Temer (PMDB) a respeito de seu rompimento com o governo e sobre uma "futura citação de Temer por delatores".

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"Não tratei com ele em nenhum momento de futura citação dele por delatores", afirmou Cunha. "É importante reafirmar que minha decisão de ontem foi de caráter e em meu nome pessoal", ressaltou.

Na TV, Cunha cita independência da Câmara e enaltece gestão
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O presidente da Câmara aproveitou a "chuva de tweets" para dizer que não mudará sua postura na liderança da Casa. "Vou me conduzir da mesma forma que venho me conduzindo, com independência e harmonia com os demais poderes", publicou. "Não existe pauta de vingança e nem pauta provocada pela minha opção pessoal de mudança de alinhamento politico", garantiu.

Cunha também defendeu mais uma vez que as declarações do delator Júlio Camargo são mentirosas. O empresário alega ter sido coagido pelo líder na Câmara para pagar suborno por contrato não realizado pelo fornecedor da Petrobras.

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Delator relata pedido de propina de Eduardo Cunha
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O peemedebista afirmou ainda que seus advogados vão ingressar com uma reclamação no STF contra o fato de ele ser citado em um processo que transcorre na Justiça do Paraná. "Quanto ao juiz do Paraná, ele não poderia dar curso à participação minha, como detentor de foro (privilegiado)", escreveu. "Meus advogados ingressarão com reclamação no STF", finalizou.

Confira o desabafo de Cunha no Twitter:

Fonte: Terra
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