Nos EUA, Bolsonaro reclama de salário de presidente e do pouco tempo para ver esposa 

Ex-presidente discursou em uma igreja em Orlando, na Flórida, onde está morando desde o fim de seu mandato

24 fev 2023 - 09h50
Jair Bolsonaro em Orlando
Jair Bolsonaro em Orlando
Foto: Joe Skipper

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reclamou do salário que recebia quando estava no cargo, de R$ 33 mil, e da falta de tempo para ver a esposa, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, durante seu mandato como chefe do Executivo brasileiro.

As falas de Bolsonaro ocorreram durante uma participação sua em evento de igreja em Orlando, nos Estados Unidos, onde está vivendo desde que deixou o Brasil pouco antes da posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente do Brasil.

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O ex-presidente mencionou a dificuldade de montar uma equipe ministerial com o salário oferecido para o cargo, e citou seu próprio vencimento, reclamando do valor. 

"Alguém sabe quanto foi o meu salário bruto em dezembro do ano passado? R$ 33 mil. Dá aí US$ 6 mil. Compensa? Você não vai para lá [Presidência da República] para ser recompensado financeiramente, mas para ministro, salário é igual", disse. 

Sobre o casamento, Bolsonaro afirmou que, por vezes, nem se lembrava de que tinha uma esposa. "Você chega em casa, ela tá dormindo, ou, quando ela sai, eu que estou dormindo".

"Missão não acabou ainda"

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Apesar das críticas, Jair Bolsonaro disse que a experiência como presidente para ele foi como uma "missão", e acrescentou entender que essa missão "não acabou ainda", embora não tenha justificado essa impressão.

Em recente entrevista para o The Wall Street Journal, o ex-presidente afirmou que planeja retornar ao Brasil em março para liderar a oposição política ao presidente Lula e se defender das acusações de que teria incitado os ataques às sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro.

Bolsonaro declarou na entrevista que irá trabalhar com aliados no Congresso e governadores para defender sua pauta de costumes, como a que combate o aborto, além da facilitação da posse e do porte de armas.

Fonte: Redação Terra
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